Monday, August 14, 2006

Caminhando para a síntese dos Projetos de Aprendizagem

A atualização dos modos de viver, causado pela presença de outras tecnologias, é o resultado de um processo de construção e interação da rede na qual vivemos com a qual ampliamos os domínios de nossa experiência.

Após um período de adaptação inicial, sinto-me imersa em mundos virtuais, capazes de instaurar um outro tipo de vivência, navegar em mundos coletivos diversos e ressignificar a realidade, redimensionando nossa sensibilidade, tudo isso para ampliar ao máximo o desenvolvimento de estratégias de alfabetização digital, pela invenção de novas metodologias de produção coletiva, de modos de avaliação, de maneiras de troca e de publicização dessas inovações.

Com a construção de “hipertextos” ,em um mesmo território podemos acessar textos, imagens, sons, vídeos e ainda interagir nos limites desse território. Como é o caso por exemplo de ferramentas e softwares (CmapTools, Pbwiki, Blog , E-Proinfo) que permitam co-autoria, ou, ainda, os possibilitam alterações nos conteúdos (modificando e adicionando informações), ou até mesmo aqueles que permitem efetivas transformações na própria programação (software livre).

Dessa forma, propõe-se uma nova estratégia de aprendizagem pelos alunos, onde as atividades intelectuais são construídas, através de projetos de aprendizagem, partem de conhecimentos prévios dos educandos para a construção de novos, dando-se através do interesse que parte do dia-a-dia de cada um, autonomia, cooperação etc. É preciso um professor aberto a novos conhecimentos, responsável, que tenha presente uma nova forma de pensar, instigador e incentivador de novos saberes, articulador da prática, orientador e especialista.

O aluno irá aprender através da busca de soluções de questões que estarão sempre surgindo. Portanto, cada vez que titubeia numa certeza ela já não é uma certeza. Através da solução da dúvida teremos uma nova certeza.
Comprova-se a experiência anterior ligada ao dia-a-dia, ao levantamento de certezas e dúvidas e ao não relacionamento com a grade curricular.

Porém abre-se o leque para novos conhecimentos, implicando em interdisciplinaridade e se pensarmos mais adiante serão conhecimentos anteriores (experiências) para os próximos anos facilitando assim "a assimilação de conteúdos" da grade curricular futura.

O professor assume a função de mediador: Aquele que abre espaço à participação dos alunos, favorece a autonomia na escolha, desafiador de pensamentos e assíduo acompanhante do desdobramento dos projetos.
Acompanha as atividades dos alunos, questiona, problematiza, para gerar conflitos cognitivos e com isso o desenvolvimento da inteligência e a construção de novos conhecimentos.

A avaliação acontecerá através dos portifólios. - O que interessa aqui não é o conhecimento final, mas como se chegou ao conhecimento. Isso acontecerá na escola através das parcerias, dos convites, da motivação

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