Tuesday, October 24, 2006

Avaliação


No contexto escolar a avaliação surge de forma classificatória, coercitiva e institucional. Reflete a preocupação dos professores com o ensino, objetiva quantificar o aprendizado dos alunos e registrar os resultados decorrentes da metodologia e recursos utilizados na sala de aula e, geralmente, aplicados por testes, provas e trabalhos individuais ou em grupos. Tal julgamento é de ordem intencional cuja finalidade é medir através das atividades, o desempenho dos alunos, durante o período letivo. Em sua subjetividade, a avaliação, pressupõe uma análise crítica, embora, esteja revestida da intencionalidade do professor e, normalmente, impregnada de valores, expectativas, intenções e percepções de mundo por parte do avaliador, para tanto, longe de imparcialidade.
Não é de se surpreender quando ao submeter um mesmo trabalho a diferentes avaliadores, cada um ao seu modo, emita senso de valor diferenciado.
É na escola que se reproduz o contexto social e suas diferenças, e dessa forma, admite-se a escolha de conteúdos com pré-requisitos, desvinculados de seus interesses pessoais.
Quando o foco do trabalho da sala de aula é voltado para a aprendizagem, é importante evidenciar, os processos de interações, as trocas sócio-cognitivas, para a compreensão de uma avaliação sob esta nova ótica, voltada para a construção e produção do conhecimento. Contrariando uma longa prática, o professor coloca-se em "Xeque", contrapondo-se ao seu trabalho na sala de aula, e a experiência iraizada ao longo dos tempos, A avaliação por portfólio, apresenta-se na busca da superação dos modelos tradicionais, muito mais nas condições de conhecer o outro do que de julgamento. Dessa forma a avaliação seria muito mais justa. O professor pode valer-se de documentos elaborados pelos próprios alunos, ações desenvolvidas por estes, individual ou em grupo.