Thursday, August 24, 2006

Professor, qual a utilidade desse conteúdo?


Questões como estas... Onde eu vou usar esse conteúdo? ou Professor, pra que serve isto? São freqüêntes entre os alunos, na sala de aula.
Uma vez que ninguém aprende por aprender, os alunos aprendem pouco e mal. A aprendizagem significativa inicia-se quando os alunos dizem o que sabem sobre o tema da aula e fazem opção pelo que gostaríam de saber mais sobre esse conteúdo.
Por isso, os alunos passam a questionar o conhecimento que vão aprender, mostram interesses por suas múltiplas dimensões, desejam saber qual o sentido de tal conhecimento tem para a vida e sua implicação no impacto de problemas sociais, para que seja aprendido. Ao professor caberá trabalhar com os alunos, ciente dos processos pedagógicos pertinentes à aprendizagem, comunicando conhecimento, explicando, fazendo perguntas, corrigindo e permitindo-lhes dar explicações e dessa forma se deparar com o conhecimento sistematizado do conhecimento.

Wednesday, August 16, 2006

Pbwiki - Simples e Fácil

O Pbwiki utiliza uma formatação simples e padrão para Wikis. Se quiser dar uma olhadinha em minha página - Wiki, aproveite e faça seus comentários.
Até breve...
Para visitar minha Wiki e ver o que aprendemos e ainda temos que aprender no Curso de Especialização em Tecnologia da Informação e da Comunicação na Promoção da Aprendizagem.
Dê um duplo click em SuzanaMariaMarques no Link à direita...

Monday, August 14, 2006

Caminhando para a síntese dos Projetos de Aprendizagem

A atualização dos modos de viver, causado pela presença de outras tecnologias, é o resultado de um processo de construção e interação da rede na qual vivemos com a qual ampliamos os domínios de nossa experiência.

Após um período de adaptação inicial, sinto-me imersa em mundos virtuais, capazes de instaurar um outro tipo de vivência, navegar em mundos coletivos diversos e ressignificar a realidade, redimensionando nossa sensibilidade, tudo isso para ampliar ao máximo o desenvolvimento de estratégias de alfabetização digital, pela invenção de novas metodologias de produção coletiva, de modos de avaliação, de maneiras de troca e de publicização dessas inovações.

Com a construção de “hipertextos” ,em um mesmo território podemos acessar textos, imagens, sons, vídeos e ainda interagir nos limites desse território. Como é o caso por exemplo de ferramentas e softwares (CmapTools, Pbwiki, Blog , E-Proinfo) que permitam co-autoria, ou, ainda, os possibilitam alterações nos conteúdos (modificando e adicionando informações), ou até mesmo aqueles que permitem efetivas transformações na própria programação (software livre).

Dessa forma, propõe-se uma nova estratégia de aprendizagem pelos alunos, onde as atividades intelectuais são construídas, através de projetos de aprendizagem, partem de conhecimentos prévios dos educandos para a construção de novos, dando-se através do interesse que parte do dia-a-dia de cada um, autonomia, cooperação etc. É preciso um professor aberto a novos conhecimentos, responsável, que tenha presente uma nova forma de pensar, instigador e incentivador de novos saberes, articulador da prática, orientador e especialista.

O aluno irá aprender através da busca de soluções de questões que estarão sempre surgindo. Portanto, cada vez que titubeia numa certeza ela já não é uma certeza. Através da solução da dúvida teremos uma nova certeza.
Comprova-se a experiência anterior ligada ao dia-a-dia, ao levantamento de certezas e dúvidas e ao não relacionamento com a grade curricular.

Porém abre-se o leque para novos conhecimentos, implicando em interdisciplinaridade e se pensarmos mais adiante serão conhecimentos anteriores (experiências) para os próximos anos facilitando assim "a assimilação de conteúdos" da grade curricular futura.

O professor assume a função de mediador: Aquele que abre espaço à participação dos alunos, favorece a autonomia na escolha, desafiador de pensamentos e assíduo acompanhante do desdobramento dos projetos.
Acompanha as atividades dos alunos, questiona, problematiza, para gerar conflitos cognitivos e com isso o desenvolvimento da inteligência e a construção de novos conhecimentos.

A avaliação acontecerá através dos portifólios. - O que interessa aqui não é o conhecimento final, mas como se chegou ao conhecimento. Isso acontecerá na escola através das parcerias, dos convites, da motivação

Tuesday, August 08, 2006

A Arte de Gestão de Projetos de Aprendizagenm

Ao observar as postagens dos colegas nos Fóruns, sobre a discussão Projetos de Aprendizagem X Dificuldades e Resistências de Implantação, eu diria que ...
A arte de gestão de projeto é aplicar a ciência para alcançar o sucesso. Quando você estiver munido do conjunto de ferramentas tecnológicas e técnicas básicas para definir, planejar e controlar os projetos, você tem os componentes de todo projeto bem-sucedido. Este é um conjunto de ferramentas, contudo, afiado com o uso.
A prática da arte da gestão de projeto começa não só com o entendimento da ciência da gestão de projeto, mas também acreditando que ela funciona. Aprender a ciência não é terrivelmente difícil.
Eu espero sinceramente que este curso venha a revelar as técnicas de modo a torna-las simples e fácil de entender. Infelizmente, nenhum curso faz com que elas sejam fáceis de se aplicar. A gestão de projeto é um trabalho duro. Exige persistência, dedicação e resistência.
Encontraremos a oposição de pessoas que consideram a definição e o planejamento uma perda de tempo. Eles testarão nossa convicção, particularmente se o incrédulo é um professor “à moda antiga”. Você tem de apoiar na disciplina diante de qualquer oposição. Em última instância, isto irá lhe trazer sucesso e a reputação de ser um (professor) gestor de projetos profissional.

Thursday, August 03, 2006

Qual o papel da Tecnologia em uma sociedade em transformação?

A tecnologia faz parte do processo social e já que cada vez mais o acesso ao saber é determinante da evolução de nossa sociedade, é de se esperar uma escola mais humanística, muito mais integradora de contradições, no sentido de incorporar, de promover a interação entre racionalidade e emotividade, consciente e inconsciente, jogo e aprendizagem.
Pressupõem-se uma escola muito mais interativa, não necessariamente no sentido tecnológico, mas no sentido participativo, muito mais de aprender a aprender, muito mais aberta ao exterior.
A tecnologia está exigindo uma reformulação do papel do professor, este passa a ser, sobretudo, de motivador de situações de aprendizagem, de canalizador, hierarquizador ou organizador de tais experiências, para saber quais são as informações fundamentais, quais é preciso ir incorporando para organizar e estruturar um pouco esse tipo de informação.